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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PLANO DE EMERGÊNCIA DAS USINAS NUCLEARES ANGRA 1 E 2.

NOS DIAS 31 DE AGOSTO E 01º DE SETEMBRO DE 2011, ANGRA DOS REIS PASSOU PELO PLANO DE EMERGÊNCIA DAS USINAS NUCLEARES ANGRA 1 E ANGRA 2. O OBJETIVO DESSE PLANO FOI AVALIAR A EFICÁCIA DO PLANO.

A ação começou às 9h30, com a evacuação de moradores da Zona de Planejamento de Emergência de 3 km da central (ZPE-3), que deveriam ser levados dos bairros de Guariba e Pingo d’Água ao abrigo da Escola Municipal José Luiz Reseck, no Frade, através de ônibus. Os moradores foram avisados por meio de alarmes e mensagens divulgadas em alto-falantes, mas o transporte não aconteceu por causa do pequeno número de voluntários – a possibilidade também já era prevista pelos organizadores do exercício. Mesmo assim, aqueles que participaram da ação não deixaram de falar sobre a importância da mesma. “Acho muito importante, pois tem gente que não tem muita noção do que pode acontecer. Hoje nós vamos descobrir como devemos agir diante de uma emergência nuclear”, declarou o mecânico Renan da Silva Costa Bruno, um dos moradores que se ofereceram como voluntários.

Às 11h30 aconteceu a simulação de transferência de radioacidentado do Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI) para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Um helicóptero da Marinha fez o transporte.

Mais tarde, às 13h, foi efetuada a simulação de evacuação de moradores do Frade, seguida pela distribuição de balas que simulam pastilhas de iodeto de potássio – uma das novidades do plano que, no caso de uma emergência real, quando ingeridas, protegeriam a tireóide do iodo-131, radioisótopo que pode ser liberado em caso de acidente nuclear – na Praia Vermelha. A parte final do exercício foi marcada pela simulação relativa à remoção de pessoas por via marítima e pela evacuação de moradores por via terrestre – ambos os procedimentos sendo realizados na Praia Vermelha. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general de exército José Elito Carvalho Siqueira, acompanhou a realização do exercício, que contou com a presença de várias autoridades.

O plano chegou ao fim às 15h30, no Colégio Naval, quando foi montado um abrigo para a chegada de ilhéus, contando com profissionais e equipamentos necessários à triagem voltada para a detecção de energia nuclear. 

O PRIMEIRO DIA DO PLANO DE EMERGÊNCIA...

Na manhã de terça-feira, dia 31 de agosto, foi dado início no Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), no centro de Angra, ao Plano de Emergência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, através de uma coletiva de imprensa que contou com a participação dos coordenadores do exercício, que neste ano, aconteceu em dois dias – terminou em 1º de setembro.

Mais de 30 pessoas participaram do evento inicial, onde o subsecretário estadual de Defesa Civil e coordenador do exercício, Jerri Pires, o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck, o coordenador do Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), Otto Ramos da Luz, o profissional da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Alexandre Gomes, e o secretário de Defesa Civil de Angra dos Reis, José Carlos Lucas Costa, entre outras autoridades, responderam às perguntas dos jornalistas presentes, a respeito do exercício.
Um dos principais questionamentos dos profissionais de imprensa teve a ver com a decisão de realizar o exercício em dois dias, em vez de apenas em um. Durante a coletiva foi explicado aos presentes que a decisão foi tomada pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general de exército José Elito Carvalho Siqueira, por entender que a ação deveria ser de longa duração, assim como um possível acidente nuclear.

Dúvidas esclarecidas, em seguida foi realizada uma visita à Estação de Transmissão e Telecomunicações da Aeronáutica (ETT), que tem como função fazer a coordenação de todo o tráfego aéreo das aeronaves envolvidas no exercício e, caso haja algum problema relativo ao escritório central, absorver toda a estrutura de forma ininterrupta.

Quase no mesmo horário em que a visita à estação foi organizada, o prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, foi até o CCCEN – às 11h – para acompanhar o andamento do plano de emergência.

No período da tarde, às 15h30, aconteceu a simulação da remoção de um radioacidentado da Central Nuclear até o Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI), localizado na Vila Residencial de Mambucaba, onde profissionais de saúde tomaram todos os procedimentos necessários quanto ao tratamento da pessoa.

A última etapa do exercício, no primeiro dia, aconteceu na própria Central Nuclear, em Itaorna, às 16h. Através de um sistema de acionamento de alarmes, foi demonstrado à imprensa e às autoridades presentes como se daria a evacuação dos trabalhadores da Central no caso de acidente, com os próprios sendo retirados em ônibus.

VALE RESSALTAR QUE DURANTE, APROXIMADAMENTE, UM MÊS UMA VAN PASSOU POR VÁRIOS PONTOS DE ANGRA DOS REIS E PARATY PARA TIRAR DÚVIDAS DA POPULAÇÃO SOBRE ESSE PLANO DE EMERGÊNCIA. NESSA VAN FORAM DISTRIBUÍDOS UM GIBI EXPLICATIVO SOBRE O PLANO.

FONTE: SITE DA PREFEITURA DE ANGRA

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